7 DICAS CONTÁBEIS PARA SEU CONSULTÓRIO
1. Preste atenção nas obrigações fiscais e acessórias
Dentistas que escolheram atuar como pessoas jurídicas possuem algumas responsabilidades para manter a clínica funcionando dentro da legalidade. As principais são:
- Escrituração Contábil, que regula os atos administrativos;
- Emissão de notas fiscais para prestação de serviços;
- Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED);
- Folha de pagamento, referente aos funcionários do consultório.
Existem, também, as chamadas obrigações acessórias, informações fiscais que precisam ser entregues ao governo como prova do pagamento de impostos e demais obrigações. Algumas delas são: Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), SPED Fiscal ICMS/IPI, SPED Contribuições e Guia de Informação e Apuração do ICMS. Mas existem outras que dependem do seu tipo de clínica odontológica.
Leia também | Como escolher um bom contador para a sua empresa
2. Busque conhecimento de contabilidade para dentista
Conhecer a fundo tudo que envolve a contabilidade da sua clínica vai te ajudar a ter ainda mais sucesso na sua clínica. Mas, claro, isso não significa que se possa dispensar um profissional de contabilidade, pois, como já mencionado acima, ele é a pessoa mais indicada a te orientar sobre tudo relacionado às tributações e obrigações fiscais.
Porém, estudar sobre esses assuntos pode garantir ainda mais assertividade, inclusive conseguir conversar sobre possibilidades futuras com o contador.
3. Estude e escolha o melhor regime de tributação
Essa decisão é o que possibilita que você pague a menor carga tributária possível dentro da lei. No Brasil, existem três tipos de regimes tributários:
– Lucro Real: os tributos são calculados com base na lucratividade da empresa, fazendo com que a alíquota varie de mês para mês. É um caminho interessante para consultórios que já possuem um faturamento alto, por exemplo.
– Lucro Presumido: o percentual de tributação é fixo, definido pelo governo. Para se enquadrar nesse regime a empresa não pode ultrapassar o faturamento de R$78 milhões por ano.
– Simples Nacional: ideal para negócios que estão começando, oferece a vantagem de pagar todos os impostos em uma só guia. Mas atenção: em alguns casos, a tributação pode acabar sendo maior do que no Lucro Presumido.
Na dúvida, peça ajuda para um profissional especializado em contabilidade para dentista. Assim, você terá acesso a todas as informações importantes para organizar a área contábil do seu consultório.
4. Separe as contas pessoais das jurídicas
Esse é um dos passos mais essenciais quando falamos sobre preservar a saúde financeira da sua clínica odontológica. Antes de tudo, é importante entender que os dentistas que trabalham como autônomos podem atuar de duas maneiras: como pessoa física ou jurídica.
De forma geral, o mais indicado é a segunda opção, já que ela confere diversos benefícios, como facilidade de gestão tributária, possibilidade de inclusão ao Simples Nacional e dedução das despesas do consultório no Imposto de Renda.
Assim, ao abrir um CNPJ, é altamente indicado que você crie uma conta bancária específica para as transações da clínica. A Cora oferece esta conta com isenção de mensalidade, além de um cartão de crédito sem anuidade. Isso tudo ajuda a economizar ainda mais para aplicar na sua clínica.
A partir disso, é possível manter um controle financeiro mais produtivo, o que facilita a análise do seu faturamento e o cálculo de lucratividade, por exemplo. Ou seja, separar as contas pessoais das jurídicas faz com que as despesas e o lucro se tornem ainda mais reais, sem a falsa sensação de que tem dinheiro a mais ou a menos.
5. Evite erros corriqueiros na gestão do consultório
Inversão de valores das bases de cálculo, inclusão de receitas isentas em cálculos tributários e falhas na classificação fiscal de produtos e serviços, por exemplo, podem prejudicar, e muito, o capital da empresa.
Portanto, acompanhe de perto todos os processos que envolvem o seu setor de contabilidade, sobretudo se ele for terceirizado. De preferência, utilize sistemas que garantem maior confiabilidade e eficácia para essas operações.
Leia também | Quanto custa montar um consultório odontológico e o que considerar no cálculo?
6. Separe as despesas fixas das variáveis
Avalie essas despesas separadamente para entender o quanto cada uma delas representa nos gastos mensais. Essa análise permite, inclusive, entender o que é possível cortar quando precisar fazer algum tipo de economia ou maiores investimentos.
7. Avalie os valores do serviços regularmente
Num país onde a inflação é tão volátil quanto o Brasil, onde o preço de produtos e mão-de-obra mudam com frequência, considere avaliar os valores dos serviços regularmente.
Quando você estipula um preço e esquece de reavaliá-lo, há grandes chances de estar atuando com uma margem de lucro abaixo do necessário para manter a saúde financeira do seu negócio.
Então, faça cálculos e mais cálculos sempre que necessário para trabalhar com preços competitivos, mas que supra suas necessidades.
Pronto, agora você já sabe como fazer a contabilidade para dentista, além de 7 dias essenciais para a gestão financeira da sua clínica odontológica.
…………………………………………………..
Fonte: Equipe Cora